This site uses cookies.
Some of these cookies are essential to the operation of the site,
while others help to improve your experience by providing insights into how the site is being used.
For more information, please see the ProZ.com privacy policy.
Freelance translator and/or interpreter, Verified site user
Data security
This person has a SecurePRO™ card. Because this person is not a ProZ.com Plus subscriber, to view his or her SecurePRO™ card you must be a ProZ.com Business member or Plus subscriber.
Affiliations
This person is not affiliated with any business or Blue Board record at ProZ.com.
Services
Translation, Interpreting, Subtitling
Expertise
Specializes in:
Construction / Civil Engineering
Law (general)
Engineering (general)
Also works in:
Automotive / Cars & Trucks
Finance (general)
Law: Patents, Trademarks, Copyright
More
Less
Rates
German to Portuguese - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour Spanish to French - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour German to French - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour Portuguese to French - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour Spanish to Portuguese - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour
English to Portuguese - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour French to Portuguese - Rates: 0.06 - 0.10 EUR per word / 30 - 35 EUR per hour
"Doch, eines möchte ich noch schreiben!"
Als Ingeborg Bachmann im April 1956 gefragt wurde, ob sie "neue Hörspielpläne" habe, antwortete sie "Kaum ... ", setzte dann aber hinzu: "Doch - eines möchte ich noch schreiben!" (Gul, S. 21). Dieses eine, das sie noch schrieb, Der gute Gott von Manhattan (1958), ihr drittes und letztes Hörspiel, nimmt eine besondere Stellung in ihrem Werk ein, weil es ihr erster großer Todesarten-Text ist. Die Titelfigur, der gute Gott von Manhattan, verkörpert all das, was dazu angetan ist, die Liebe in der Welt zu vernichten. Deshalb kam die Autorin später in ihren Interviews gerade auf dieses Hörspiel zurück, das mit seiner Titelfigur die Gestalt des mörderischen Vaters im Roman Malina präfiguriert: "Er", der gute Gott, sei für sie "einfach die Personifizierung dieser Dinge, die in den anderen großen Liebesgeschichten die Liebenden vernichten" (S. 87), ähnlich wie "Der dritte Mann" in Malina "der Mörder" ist, "den wir alle haben" (S. 89): "diese große Person, die das ausübt, was die Gesellschaft ausübt." (S. 97)
Die Manhattan-Ballade, so der zunächst geplante Titel des Hörspiels, geht zurück auf Ingeborg Bachmanns USA-Reise im Sommer 1955. In einem Interview im Januar 1957 sprach sie von einer "balladesken Liebesgeschichte", in welcher das "geheimnisvol¬le Dasein Manhattans, wie das aller Großstädte", eingefangen ist (S. 24). Die Lieben¬den, das sind „Jan, ein junger Mann aus der alten Welt", und "Jennifer, ein junges Mädchen aus der neuen Welt“ (GGvM, Werke, Bd. I, S. 270). Und die Geschichte und die Stationen ihrer Liebe sind im Hörspiel als Fahrt und Gang durch die Stadt hörbar gemacht, durch Stimmen und Geräusche, Schlagzeilen und Reklamefetzen, ein akus¬tischer Weg, der vom Grand Central Bahnhof über eine Nachtbar und ein Stunden¬hotel schließlich in die immer höher gelegenen Zimmer des Atlantic Hotels führt ¬- Ausdruck einer Liebe, die sich immer weiter vom Boden der Wirklichkeit entfernt. Den großen expressionistischen Hymnus auf die Großstadt aber spricht der gute Gott von Manhattan selber - "Der Tag war da. In allen Senkrechten und Geraden der Stadt war Leben, und der wütende Hymnus begann wieder, auf die Arbeit, den Lohn und den größeren Gewinn ... " (S. 287).
Der gute Gott von Manhattan wurde zuerst am 29. Mai 1958 gesendet - und zwar zugleich in zwei verschiedenen Produktionen: als Gemeinschaftsproduktion des BR München und des NDR Hamburg und als die hier vorliegende Gemeinschaftsproduktion des Südwestfunks Baden-Baden mit Radio Bremen und dem RIAS Berlin. Ein Jahr spä¬ter bekam Ingeborg Bachmann dafür den Hörspielpreis der Kriegsblinden zugespro¬chen. In ihrer Dankrede anlässlich der Preisverleihung im März 1959 hat sie an ihrem Stück den Anspruch ihrer literarischen Arbeit und den Begriff ihrer Wahrheit dargelegt:
"Wenn in meinem Hörspiel Der gute Gott von Manhattan alle Fragen auf die nach der Liebe zwischen Mann und Frau und was sie ist, wie sie verläuft und wie wenig oder wie viel sie sein kann, hinauslaufen, so könnte man sagen: Aber das ist ein Grenzfall. Aber das geht zu weit ... Nun steckt aber in jedem Fall, auch im alltäglichsten von Liebe, der Grenzfall, den wir, bei näherem Zusehen, erblicken können und vielleicht uns bemühen sollten, zu erblicken." (Die Wahrheit ist dem Menschen zumutbar, Werke, Bd. IV, S. 276)
Die radiophone Komposition
Gegenstand der dramatischen Handlung ist, mit den Worten der Autorin, ein "Grenzfall von Liebe", einer "dieser seltenen ekstatischen Fälle", die eine Gefahr für die bestehende Ordnung darstellen und darum von deren Repräsentanten und Handlangern - dem guten Gott und den Eichhörnchen - beseitigt werden (S, 86). Wie ein analytisches Drama setzt das Hörspiel mit einer Gerichtsszene ein, in der der "Fall" vorgestellt wird, den der Richter als den letzten einer Serie geheimnisvoller Morde an Liebespaaren aufrollen will. Angeklagt ist ein alter Mann - der gute Gott genannt - dem dieser Mord und die vorangegangenen Morde an Liebespaaren zur Last gelegt werden. In die Gerichtsverhandlung eingeblendet sind die Szenen der exemplarischen Liebesgeschichte von Jan und Jennifer, an deren Ende die Ermor¬dung von Jennifer steht. Diese "Fragmente einer Sprache der Liebe", wie man die Funktion dieser Szenen mit Roland Barthes bezeichnen könnte, werden vom Richter und vor allem vom Angeklagten, dem sprachmächtigen guten Gott, kommentiert.
Translation - Portuguese O Bom Deus de Manhattan
Por Hans Höller
„Mas ainda gostaria de escrever mais uma!“
Quando, em Abril de 1956, perguntaram a Ingeborg Bachmann se tencionava escrever “novas peças radiofónicas”, ela respondeu “Nem por isso...” Mas depois acrescentou: „Pois sim - ainda gostaria de escrever mais uma!“ (Gul, pág. 21). Esta peça que ela ainda escreveu, „O Bom Deus de Manhattan (1958)“, a sua terceira e última peça radiofónica, ocupa uma posição especial na sua obra, porque foi o seu primeiro grande texto de Tipos de Morte. A figura do título, o Bom Deus de Manhattan, personifica tudo aquilo que, neste mundo, tenta destruir o amor. É por isso que, mais tarde, nas suas entrevistas, a autora voltou justamente a esta peça radiofónica que, com a sua figura de título, é uma precursora da personalidade do pai assassino no romance Malina. Para ela, „Ele“, o bom Deus, “é simplesmente a personificação das coisas que destroiem os amantes nas demais grandes histórias de amor” (pág, 87), de maneira semelhante à de Malina, “em que o assassino é o “terceiro homem que todos nós temos” (pág. 89). „esta grande personalidade que exerce aquilo que a sociedade exerce.“ (pág. 97)
A Balada de Manhattan, o título da peça radiofónica inicialmente previsto, nasceu durante a primeira viagem de Ingeborg Nachmann aos Estados Unidos durante o Verão de 1955. Numa entrevista de Janeiro de 1957, ela mencionou uma “história de amor à guisa de balada”, na qual “a existência secreta de Manhattan” é descrita “como a de todas as megalópoles” (pág. 24). Os amantes, ou seja “Jan, um jovem do antigo mundo“ e Jennifer, “uma jovem do novo mundo“ (Obras completas, 1º vol., pág. 270). E a história e as estações do seu amor são uma peça radiofónica sob a forma de uma deslocação rápida e lenta pela cidade, tornada audível pelas vozes e pelos ruídos, letreiros e farrapos de publicidade, um caminho acústico que, partindo da estação Grand Central conduz até os quartos situados em andares cada vez mais elevados do Hotel Atlantic, depois de passar por um vizinho e um hotel de passagem – expressão de um amor que se afasta cada vez mais do terra a terra da realidade. Mas é o próprio Bom Deus de Manhattan quem recita o grande hino expressionista à megalópole – “Chegou o dia. En todas as verticais e linhas rectas da cidade havia vida e recomeçou o hino furioso, o hino ao trabalho, ao salário e aos maiores lucros ... " (pág. 287).
O Bom Deus de Manhattan foi transmitido pela primeira vez a 29 de Maio de 1958 – simultaneamente em duas produções diferentes: como produção conjunta da rádio de Munique e da rádio Hamburgo e como produção conjunta da rádio de Baden-Baden (SWR) com a rádio Bremen e a RIAS Berlim. Uma ano depois, Ingeborg Bachmann recebeu, por estas produções, o prémio da melhor peça radiofónica “Cegos da guerra”. Durante o seu discurso de agradecimento, por ocasião da entrega do prémio em Março de 1959, expôs que, com a sua peça, reivindicava o direito ao seu trabalho literário e o conceito da sua própria verdade.
„Se, na minha peça radiofónica O Bom Deus de Manhattan, todas as questões se concentram no amor entre o homem e a mulher e o que é este amor e quanto pode ser, pouco ou muito, poderia dizer-se: mas isto é um caso limite. Mas assim vai-se demasiado longe ... No entanto, todos os casos de amor, mesmo o mais banal, incluem o caso limite que podemos ver, se olharmos de mais perto e talvez deveríamos esforçar-nos para o ver.” (O ser humano é capaz de verdade, Obras completas, Vol. IV, pág. 276)
A composição radiofónica
O tema da acção dramática é um „caso limite de amor“, como afirma a autora, um dos “raros casos de êxtase” casos que significam um perigo para a ordem existente e por isso são eliminados pelos representantes e auxiliares dessa ordem – o bom Deus e os esquilos (pág. 86). Como um drama analítico, a peça radiofónica começa com uma cena de tribunal durante a qual se apresenta o “caso” que o juiz pretende rever como o último de uma série de assassinatos misteriosos de pares de namorados. O réu é um velho – chamado o bom Deus – acusado deste assassinato e dos anteriores assassinatos de pares de namorados. Durante o processo, projectam-se cenas da história do amor exemplar entre Jan e Jennifer, o qual termina com o assassinato de Jennifer. Estes “fragmentos de uma linguagem de amor”, como, citando Rotalnd Barthes, se poderia designar a função destas cenas, são comentados pelo juiz e, sobretudo, pelo réu, o bom Deus extremamente loquaz e convincente.
More
Less
Experience
Years of experience: 64. Registered at ProZ.com: Feb 2000.
German to Portuguese (aiic, aitc, apeti) German to French (Asociación Profesional Española de Traductores e Intérpretes) Spanish to French (International Association of Conference Interpreters, verified)
Memberships
N/A
Software
Adobe Acrobat, Microsoft Excel, Microsoft Word, Trados Studio
Professional translator for WHO and many Ministries, Gov.Organisations and NGO into Portuguese and French from German, Spanish, English. Technical translations. Medical translations (from German into Port.)
Patent translations.
Experience: 40 years translation as above, large experience, having worked for a Port. Patent Office (6 years), WHO Brazzaville, Congo (STCs for 8 years). Sworn translator registered at German Embassy in Lisbon.Translation of Spanish Constitution into Portuguese.
Master at Port. University for German and French
Had my own translation agency (Polilingue,LDA) for several years in Lisbon with two other partners.
Price per line, 60-65 pulses, depending on language, difficulty and urgency, between 0,80 and 1,20 Euros
Keywords: translator, conference intrpreter, tourism, fast service